Texto: Mar Português
Autor: Fernando Pessoa
Série: 1ª série do Ensino Médio
Ó mar salgado, quanto do teu sal,
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar,
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena?
Tudo vale a penaSe a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Capacidades de compreensão:
- Predição;
- Localizar informações explícitas e implícitas;
- Inferir informações locais e globais;
- Identificar a finalidade do texto;
- Percepção de relação de intertextualidade;
- Elaboração e apreciação relativas aos valores éticos e políticos;
- Checagem de hipóteses.
Antes da Leitura:
Aproximar os alunos do gênero, sua esfera de circulação, autor, bibliografia, publicação. Questionar o aluno utilizando a oralidade.
Explorar o tema central e a mensagem.
Durante a leitura:
- Leitura pelo professor junto com os alunos
- Leitura de outros textos, a intertextualidade sobre o descobrimento do Brasil.
Depois da leitura:
- Interpretação oral e escrita pelos alunos relacionados ao tema.
- Elaboração de poemas ou crônicas.
- Apreciação da classe através da leitura dos textos produzidos.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Relato comentado" Podemos conhecer o universo? reflexões sobre um grão de sal.
O autor relata as peculiaridades do universo para definir o fazer científico. O texto apresenta exemplos de constituição de uma molécula e um grão de sal, a capacidade cerebral do ser humano, e a compreensão do poder científico.
O autor define ciência dando exemplos e estimulando para a investigação científica, bem como para a compreensão do tema.Ele nos leva a reflexão em até que ponto podemos compreender o Universo, fazendo uma analogia com um grão de sal.Na busca constante de explicações através da observação o autor proporcionou ao leitor o que é fazer ciência, onde o objetivo é procurar as regularidades que possam existir.Observamos que o autor afirma que o senso comum e a intuição não são totalmente confiáveis, assim como a ciência nem sempre encontra regularidades para explicar as leis naturais. A complexidade do universo pode ser comparada à complexidade estrutural das partículas de um grão de sal, utilizando uma linguagem científica, mesclada a uma linguagem mais acessível com a finalidade de instigar o saber cientifífico.
O autor define ciência dando exemplos e estimulando para a investigação científica, bem como para a compreensão do tema.Ele nos leva a reflexão em até que ponto podemos compreender o Universo, fazendo uma analogia com um grão de sal.Na busca constante de explicações através da observação o autor proporcionou ao leitor o que é fazer ciência, onde o objetivo é procurar as regularidades que possam existir.Observamos que o autor afirma que o senso comum e a intuição não são totalmente confiáveis, assim como a ciência nem sempre encontra regularidades para explicar as leis naturais. A complexidade do universo pode ser comparada à complexidade estrutural das partículas de um grão de sal, utilizando uma linguagem científica, mesclada a uma linguagem mais acessível com a finalidade de instigar o saber cientifífico.
Relato comentado "Se um viajante numa noite de inverno"
O autor começa fazendo considerações de que nada é mais importante do que seu novo romance e que o leitor não deve se distrair com nada, a não ser com a leitura deste novo romance.
Em seguida chama atenção sobre qual a posição mais adequada para se ler, e esta é individual e depende do espírito de cada um. Ele chama atenção para a necessidade de se começar a ler logo, independente de como o leitor esteja.
Chama a atenção para a intensidade de luminosidade necessária para uma leitura, preocupando-se com a visão de seu leitor e seu estado de espírito.
Faz um alerta também sobre as expectativas de leitura que sempre devem ser bem dosadas para que não haja decepção para com o objeto a ser lido, mas que acima de tudo o leitor não perca a capacidade de sonhar.
Em seguida chama atenção sobre qual a posição mais adequada para se ler, e esta é individual e depende do espírito de cada um. Ele chama atenção para a necessidade de se começar a ler logo, independente de como o leitor esteja.
Chama a atenção para a intensidade de luminosidade necessária para uma leitura, preocupando-se com a visão de seu leitor e seu estado de espírito.
Faz um alerta também sobre as expectativas de leitura que sempre devem ser bem dosadas para que não haja decepção para com o objeto a ser lido, mas que acima de tudo o leitor não perca a capacidade de sonhar.
Relato comentado " O milagre brasileiro"
O texto em questão faz parte da História do Brasil, por isso, o autor começa dando-nos explicações cronológicas e orçamentárias sobre o que se denominou “o milagre”.O autor orienta-nos sobre o fato de que o “milagre”, não aconteceu do nada, houve planejadores para que ocorresse, tendo a sua frente o então ministro Delfim Neto.
A finalidade desse plano seria melhorar as condições do Brasil na economia, pois nesse plano o país seria beneficiado com investimentos estrangeiros, o que viria a proporcionar um crescimento acelerado da economia. Aliado a tanto crescimento, explica o autor, há a necessidade de aumentar a exportação com vistas a sustentar tal crescimento.Apesar de tantos pontos positivos, o autor demonstra que havia várias pontas soltas que acabavam por desfazer a trama do dito “milagre”, sempre colocado entre aspas dando impressão de falso. O texto em questão comenta que surgiu nesta época então o que chamamos de “capitalismo selvagem”, ou seja: os fins justificam os meios, relegando a segundo plano questões que deveriam ser prioridades para o governo como a preservação do meio ambiente e melhores condições sociais para a população.
O forte crescimento econômico do Brasil, contribuiu para agravar ainda mais sua desigualdade sócio-econômica.
O “Milagre Econômico” evidenciou a má distribuição de renda.O capitalismo não considerou a população e a natureza e os resultados do tão cultuado “milagre” estão até hoje evidenciados em nosso país.
A finalidade desse plano seria melhorar as condições do Brasil na economia, pois nesse plano o país seria beneficiado com investimentos estrangeiros, o que viria a proporcionar um crescimento acelerado da economia. Aliado a tanto crescimento, explica o autor, há a necessidade de aumentar a exportação com vistas a sustentar tal crescimento.Apesar de tantos pontos positivos, o autor demonstra que havia várias pontas soltas que acabavam por desfazer a trama do dito “milagre”, sempre colocado entre aspas dando impressão de falso. O texto em questão comenta que surgiu nesta época então o que chamamos de “capitalismo selvagem”, ou seja: os fins justificam os meios, relegando a segundo plano questões que deveriam ser prioridades para o governo como a preservação do meio ambiente e melhores condições sociais para a população.
O forte crescimento econômico do Brasil, contribuiu para agravar ainda mais sua desigualdade sócio-econômica.
O “Milagre Econômico” evidenciou a má distribuição de renda.O capitalismo não considerou a população e a natureza e os resultados do tão cultuado “milagre” estão até hoje evidenciados em nosso país.
Avaliação
01) Você acredita que os objetivos desta primeira unidade, organizados em torno das práticas de leitura e escrita de perfis pessoais na web, expressão de opinião, depoimento, debate, apresentação para transação comercial e formulários, foram contemplados nas atividades desenvolvidas? Justifique.
Sim. O curso visa oferecer aos participantes, condições para ampliarem seu conhecimento sobre a elaboração de diferentes gêneros textuais, bem como desenvolver efetivamente a competência para o trabalho com leitura e escrita nas demais áreas do conhecimento. Até o momento, as atividades apresentadas são significativas e proporcionam o desenvolvimento desta competência de forma agradável e interessante, pois, a diversidade de atividades desenvolvidas, nos permitem exercitar tanto a criatividade, quanto a capacidade de produção de textos. Outra característica do curso que tem contribuído para o aperfeiçoamento desta capacidade e a ampliação do conhecimento sobre a leitura e a escrita de textos diversos, é a retomada das atividades anteriores, que nos tem propiciado momentos de reflexão sobre o que estamos aprendendo no curso e sobre a prática em sala de aula.
02) O que você tem a dizer sobre compartilhamento das experiências de leitura e escrita de diversos autores e de seus colegas no ambiente virtual?
O compartilhamento de experiências tem contribuído para aprimorar o que estou aprendendo no curso, pois permite-nos comparar o que foi assimilado por nós com a idéia que o outro tem a respeito do tema ou assunto estudado.
03) Como tem sido sua experiência de criação, produção e interação no blog?
Um pouco difícil devido a eu estar fazendo o curso sozinha, sem um (a) parceiro(a) para dividir as tarefas, que são muitas. Porém, apesar da ansiedade causada pelo fato, que provoca um acúmulo de tarefas, considero como experiências positivas, visto que têm contribuído para o meu aprimoramento no que se refere ao conhecimento sobre interpretação e produção de textos.
04) Ocorreram mudanças de conceito em seus conhecimentos sobre gêneros discursivos e capacidades de leitura e escrita? Se ocorreram, quais seriam estas mudanças?
Sim. O conhecimento sobre a língua escrita e a leitura de textos diversos sempre despertou meu interesse. Embora não tenha habilitação em Língua Portuguesa, tudo o que se refere a esta área do conhecimento, me impele a “querer saber”. Neste sentido, observei que ocorreram mudanças de conceito à medida que as aulas foram caracterizando, através de exemplos, os gêneros do discurso e as capacidades de leitura e escrita. Acredito que, embora eu já soubesse caracterizar os gêneros do discurso e tenha conhecimento sobre habilidades e/ou capacidades de leitura e escrita, a dinâmica das aulas, dando sempre o feed-back das atividades passadas, proporcionou-nos maior assimilação e domínio do que antes era apenas informação. Agora tornou-se conhecimento.
05) Como você pensa que a exploração dos conceitos de esfera de atividade e de gêneros discursivos podem interferir nas atividades de leitura e escrita?
Podem interferir positivamente nas atividades de leitura e escrita porque tal exploração possibilita a quem produz um texto, um conhecimento sobre as condições de produção do texto. E, todo texto escrito insere-se em determinadas condições de produção, como por exemplo as características da esfera em que circula e a qual gênero o texto pertence e isso sendo do conhecimento de quem escreve, torna-se um fator facilitador para o escritor conseguir expor com mais clareza suas intenções e qual a finalidade de sua produção escrita.
06) Que situações pedagógicas estão sendo oferecidas para que os alunos de sua escola possam desenvolver capacidades envolvidas na compreensão e produção de textos?
Situações de interpretação de textos de diferentes gêneros e esferas de circulação diversas. Porém, após realizar as atividades do módulo, acredito que estes conceitos não estejam sendo explorados satisfatoriamente, permanecendo na superficialidade. Outras situações de interpretação e produção precisam ser implementadas para que o aluno amplie seu conhecimento e tenha mais “capacidades de produção” do que a mera utilização de códigos de linguagem.
Sim. O curso visa oferecer aos participantes, condições para ampliarem seu conhecimento sobre a elaboração de diferentes gêneros textuais, bem como desenvolver efetivamente a competência para o trabalho com leitura e escrita nas demais áreas do conhecimento. Até o momento, as atividades apresentadas são significativas e proporcionam o desenvolvimento desta competência de forma agradável e interessante, pois, a diversidade de atividades desenvolvidas, nos permitem exercitar tanto a criatividade, quanto a capacidade de produção de textos. Outra característica do curso que tem contribuído para o aperfeiçoamento desta capacidade e a ampliação do conhecimento sobre a leitura e a escrita de textos diversos, é a retomada das atividades anteriores, que nos tem propiciado momentos de reflexão sobre o que estamos aprendendo no curso e sobre a prática em sala de aula.
02) O que você tem a dizer sobre compartilhamento das experiências de leitura e escrita de diversos autores e de seus colegas no ambiente virtual?
O compartilhamento de experiências tem contribuído para aprimorar o que estou aprendendo no curso, pois permite-nos comparar o que foi assimilado por nós com a idéia que o outro tem a respeito do tema ou assunto estudado.
03) Como tem sido sua experiência de criação, produção e interação no blog?
Um pouco difícil devido a eu estar fazendo o curso sozinha, sem um (a) parceiro(a) para dividir as tarefas, que são muitas. Porém, apesar da ansiedade causada pelo fato, que provoca um acúmulo de tarefas, considero como experiências positivas, visto que têm contribuído para o meu aprimoramento no que se refere ao conhecimento sobre interpretação e produção de textos.
04) Ocorreram mudanças de conceito em seus conhecimentos sobre gêneros discursivos e capacidades de leitura e escrita? Se ocorreram, quais seriam estas mudanças?
Sim. O conhecimento sobre a língua escrita e a leitura de textos diversos sempre despertou meu interesse. Embora não tenha habilitação em Língua Portuguesa, tudo o que se refere a esta área do conhecimento, me impele a “querer saber”. Neste sentido, observei que ocorreram mudanças de conceito à medida que as aulas foram caracterizando, através de exemplos, os gêneros do discurso e as capacidades de leitura e escrita. Acredito que, embora eu já soubesse caracterizar os gêneros do discurso e tenha conhecimento sobre habilidades e/ou capacidades de leitura e escrita, a dinâmica das aulas, dando sempre o feed-back das atividades passadas, proporcionou-nos maior assimilação e domínio do que antes era apenas informação. Agora tornou-se conhecimento.
05) Como você pensa que a exploração dos conceitos de esfera de atividade e de gêneros discursivos podem interferir nas atividades de leitura e escrita?
Podem interferir positivamente nas atividades de leitura e escrita porque tal exploração possibilita a quem produz um texto, um conhecimento sobre as condições de produção do texto. E, todo texto escrito insere-se em determinadas condições de produção, como por exemplo as características da esfera em que circula e a qual gênero o texto pertence e isso sendo do conhecimento de quem escreve, torna-se um fator facilitador para o escritor conseguir expor com mais clareza suas intenções e qual a finalidade de sua produção escrita.
06) Que situações pedagógicas estão sendo oferecidas para que os alunos de sua escola possam desenvolver capacidades envolvidas na compreensão e produção de textos?
Situações de interpretação de textos de diferentes gêneros e esferas de circulação diversas. Porém, após realizar as atividades do módulo, acredito que estes conceitos não estejam sendo explorados satisfatoriamente, permanecendo na superficialidade. Outras situações de interpretação e produção precisam ser implementadas para que o aluno amplie seu conhecimento e tenha mais “capacidades de produção” do que a mera utilização de códigos de linguagem.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
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